Assistência Social: Construindo Caminhos para Acabar com a Armadilha da Pobreza
Roundtable | Online
Sobre o evento
Recentemente, estudos do Imds apontaram resultados animadores sobre a emancipação de programas sociais e entrada no mercado formal de trabalho das primeiras gerações de crianças e adolescentes atendidos pelo Programa Bolsa Família. No entanto, ainda há famílias que permanecem sendo atendidas pelas Políticas Sociais brasileiras, mesmo passada mais de uma década.
Pensando nisso, enseja-se uma discussão sobre a necessidade de criar condições para a emancipação sustentada da pobreza por meio da inclusão produtiva - entendida, em sentido amplo, como o conjunto de ações de promoção do direito ao trabalho e consequente aumento do poder aquisitivo das famílias. Por isso, sob essa ótica, propomos refletir sobre os serviços e programas atrelados à Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) —e, em particular, aqueles que são operacionalizados pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). O foco destas reflexões será tanto positivo como normativo, isto é, será dada ênfase a como estes serviços e programas dão suporte às políticas sociais e como eles poderiam funcionar como um atendimento mais eficaz das famílias em vulnerabilidade social, permitindo que se trace um roteiro de vida e um projeto de emancipação.
Em paralelo, um estudo que estamos desenvolvendo, com base em evidências científicas e em experiências de sucesso na elaboração de protocolos de atendimento às famílias vulneráveis, propomos a discussão desse tema nesta roda de conversa, buscando propostas para o desenvolvimento de capacidades na Assistência Social.
Listamos algumas questões de interesse como pano de fundo para o painel:
1. O que o CRAS faz? E o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF)? De que forma eles contribuem para a inclusão produtiva de famílias em situação de vulnerabilidade?
2. Quanto custa o que o CRAS faz?
3. Como medir a qualidade do que o CRAS faz?
4. O que o CRAS deveria fazer? Existem casos de sucesso? Como fazem? Podem ser multiplicados?
5. Como viabilizar que o CRAS faça o que deveria fazer e não o que faz?
6. O que caberia a diferentes instâncias governamentais no apoio ao funcionamento dos CRAS?
Pensando nisso, enseja-se uma discussão sobre a necessidade de criar condições para a emancipação sustentada da pobreza por meio da inclusão produtiva - entendida, em sentido amplo, como o conjunto de ações de promoção do direito ao trabalho e consequente aumento do poder aquisitivo das famílias. Por isso, sob essa ótica, propomos refletir sobre os serviços e programas atrelados à Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) —e, em particular, aqueles que são operacionalizados pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). O foco destas reflexões será tanto positivo como normativo, isto é, será dada ênfase a como estes serviços e programas dão suporte às políticas sociais e como eles poderiam funcionar como um atendimento mais eficaz das famílias em vulnerabilidade social, permitindo que se trace um roteiro de vida e um projeto de emancipação.
Em paralelo, um estudo que estamos desenvolvendo, com base em evidências científicas e em experiências de sucesso na elaboração de protocolos de atendimento às famílias vulneráveis, propomos a discussão desse tema nesta roda de conversa, buscando propostas para o desenvolvimento de capacidades na Assistência Social.
Listamos algumas questões de interesse como pano de fundo para o painel:
1. O que o CRAS faz? E o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF)? De que forma eles contribuem para a inclusão produtiva de famílias em situação de vulnerabilidade?
2. Quanto custa o que o CRAS faz?
3. Como medir a qualidade do que o CRAS faz?
4. O que o CRAS deveria fazer? Existem casos de sucesso? Como fazem? Podem ser multiplicados?
5. Como viabilizar que o CRAS faça o que deveria fazer e não o que faz?
6. O que caberia a diferentes instâncias governamentais no apoio ao funcionamento dos CRAS?
Orador/a
Nome | Título | Biography |
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Paulo Tafner | Diretor-Presidente Imds | Economista com doutorado em Ciência Política (Iuperj / University of California San Diego, UCSD). É pesquisador associado da FIPE/USP. Quando pesquisador do Ipea, foi coordenador do Grupo de Estudos Previdenciários daquele Instituto. Ocupou os cargos de subsecretário-geral de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, diretor do IBGE e superintendente da ANAC. Deu aulas no programa de mestrado e na graduação de Economia da Universidade Candido Mendes e na graduação de Economia da PUC-SP. Já publicou mais de duas dezenas de artigos em revistas científicas do Brasil e do exterior. É autor e organizador dos livros “Reforma da Previdência: debates, dilemas e escolhas” (2005), “Demografia: a ameaça invisível” (2010), “Caminhos trilhados e desafios da educação superior no Brasil” (2014), “Reforma da Previdência: a visita da velha senhora” (2015) e “Reforma da Previdência: Por que o Brasil não pode esperar?” (2018). |
Andrezza Rosalém Vieira | CEO e Co-founder da Oppen Social | Sócia fundadora da Oppen Social. Graduada em Ciências Econômicas, mestre em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Na Oppen Social tem liderado a área de Estratégias. Esteve à frente do Instituto Jones dos Santos Neves e da Secretaria Estadual de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social do estado do Espírito Santo entre 2015 e 2018 onde liderou a implementação do SiMAPP – Sistema de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Dedica-se à realização de estudos e pesquisas nas áreas de desigualdade social, educação, pobreza, mercado de trabalho e avaliações de políticas públicas no Brasil e na América Latina. |
Laura Muller Machado | Professora do Insper | Mestre em economia aplicada pela Universidade de São Paulo, é professora e pesquisadora no Insper. Coordena a Trilha de Políticas Públicas da graduação e dos Programas de Pós-Graduação lato sensu: o Programa Avançado em Gestão Pública (PAGP) e o Master em Gestão Pública (MGP). Em 2022 foi Secretária do Desenvolvimento Social no estado de São Paulo. Trabalha com geração, interpretação e comunicação de evidência científica para a formulação e avaliação de política pública. |
Ricardo Paes de Barros | Professor Titular do Insper | Graduado em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), com mestrado em estatística pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada e doutorado em Economia pela Universidade de Chicago. Pós-doutorado pelo Centro de Pesquisa em Economia da Universidade de Chicago e pelo Centro de Crescimento Econômico da Universidade de Yale. Integrou o IPEA por mais de 30 anos, dedicando-se aos temas desigualdade e pobreza, mercado de trabalho e educação. Foi subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Atualmente, é professor do Insper e pesquisador do Centro de Evidências da Educação Integral e do Núcleo Ciência pela Gestão Educacional. |
Moderators
Nome | Título | Biography |
---|---|---|
Giovanna Ribeiro | Coordenadora de Projetos Imds | Mestre em economia pela PUC-Rio, possui bacharelado também em economia pelo Ibmec/RJ. Atuou como pesquisadora no Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados (FGV EESP Clear), foi consultora no Banco Mundial, em Washington DC, e coordenadora-geral na Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, do Ministério do Desenvolvimento Social, além de ter prestado consultoria para diversas empresas do terceiro setor. Possui experiência em monitoramento e avaliação de impacto, com particular interesse em temas ligados ao desenvolvimento econômico. |